Ao longo de minha carreira em TI sempre busquei me apropriar do conhecimento de novas tecnologias para rapidamente facilitar o meu trabalho. Me recuso a fazer a mesma atividade do mesmo jeito, o que é perfil de TI. Foi uma busca sofrida e muitas vezes solitária. Evoluindo até a chegada das metodologias ágeis- Scrum e envolvimento dos times, a TI se humanizou mantendo a eficiência. Da sala de vidro fechada feito aquário, passamos para áreas de descanso e convivência, com células, núcleos e diversas denominações para trabalho em equipes que transformam ideias em soluções para o nosso dia a dia. Embora ainda encontre muitos profissionais de TI que focam nos problemas e não nas soluções, desenvolver passou a ser divertido, dinâmico e comunitário. Como o tempo nos faz especialistas, hoje também trabalho com oficinas de tecnologia para professores/alunos e tenho a grata satisfação de empregar o EduScrum. É uma metodologia que transforma a educação e prepara o aluno para o que vem pela frente, revolucionando a forma de educar. É preciso ser rápido, errar e corrigir. Nele predomina “o que” deve ser feito e não o “como” deve ser feito. Isso não interfere no conteúdo a ser aplicado. O professor é o PO (product owner) e os alunos são a equipe. A gestão da escola e os docentes precisam entender que metodologias “não aparecem”. São criadas através de análises de comportamentos e resultados. Não existe nada mais científico. Não é intenção fazer da sala de aula um ambiente de teste, mas sendo sincera, seria melhor do que repetir formulas com resultados que já conhecemos. É preciso utilizar as novas metodologias no ensino e colher os frutos bons, como colhemos na TI.

Autora Carmen Lúcia Oliveira Penha

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