Uma reflexão positiva e motivadora de um mundo em plena incerteza.

A palavra que descreve o mundo, neste momento, é a “Pandemia”, uma
enfermidade epidêmica, amplamente disseminada (Houaiss, p. 1124). Fomos acometidospor uma doença inesperada e, apesar de toda tecnologia disponível, não tivemos sucessoem prever e conter a evolução do vírus.

O isolamento é nosso refúgio. E, com ele, vem a
necessidade de nos reinventarmos para mantermos nossas mentes saudáveis, nossas famílias protegidas e nossos trabalhos ativos.

Um dos setores mais atingidos foi a educação. Pela necessidade de evitarmos a transmissão, todas as escolas foram fechadas impedindo que crianças, jovens e adultos pudessem ter suas aulas presencialmente.

As escolas que levaram a sério a necessidade de inovação e se prepararam,
juntamente com seus professores e alunos, para um futuro que estaria por vir, colheram da noite para o dia, os frutos plantados.

As esperadas mudanças propostas para a educação tradicional, em desenvolver as competências e habilidades do século XXI, como a autonomia, o protagonismo, a resolução de problemas, o pensamento crítico e a criatividade, agora são essenciais para o aluno em casa.

Em meio à pandemia, algumas escolas fecharam suas portas ou estão fazendo suas aulas presenciais remotas, com o despreparo de alunos e professores.

Escola solidária com foco em tecnologia e inovação. Será assim a volta das aulas?

Mas esse despreparo para educação online ou virtual está com os dias contados. Para Nóvoa (2020), a escola pós pandemia tem de ser mais solidaria, voltada às tecnologias digitais.

Deve passar pela metamorfose, criando outros ambientes de prendizagem, expandindo as fronteiras das salas de aula físicas e o professor terá que reinventar o trabalho pedagógico, estudando com o alunos.

Para a formação continuada, Nóvoa (2020) afirma que o professor precisa ser humilde para reconhecer que não tem a melhor solução, pois nenhuma é a ideal, mas é preciso não se ausentar e não ficar parado.

A formação continuada é a capacidade de discutirmos uns com os outros, de refletirmos uns com os outros e compartilhar ideias, métodos, maneiras de fazer e reconstruir a aprendizagem.

Sabemos que o processo de ensinar não se restringe apenas a passar o
conhecimento dos conteúdos, é preciso dar significado à sua utilização e integrar o saber à vida.

Professores preparados. Alunos motivados!

Nesse novo cenário, atualizar as práticas pedagógicas e instrumentalizar o
professor com o uso de tecnologias e metodologias que o ajudem a promover um aprendizado mais atual, acessível a todos, flexível em suas modalidades, com ênfase em uma outra forma de se fazer a educação, convidando os docentes para que conheçam e/ou se aprofundem no apoio pedagógico trazido pelas novas tecnologias educacionais deve ser o objetivo das pesquisas acadêmicas.

Com o evento da pandemia, o estudo de novas formas de ensinar, aprender e reaprender deixou de ser coisa do futuro e passou a representar o aqui e agora. Tudo se tornou muito volátil, necessário, urgente.

Aprender, desaprender e reaprender!

O pensamento de Tofller (1972) se comprova, afinal, “os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, desaprender e reaprender” (Toffler, 1972, p. 418).

Referências:
Houaiss, Antônio (2009). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Ed. Objetiva.
Nóvoa, A. (2020). Formação Continuada – Aula Magna. Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7kSPWa5Nieo. Acesso em: 30.05.2020.
Toffler, A. (1972). O Choque do Futuro. Rio de Janeiro: Artenova.

Artigo desenvolvido pela aluna Carmen Lúcia Oliveira Penha graduada no Programa de Mestrado em Tecnologias Emergentes em Educação da MUST University. Em 18/08/2020.

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